tag:blogger.com,1999:blog-4529865594064961672024-03-18T20:23:47.722-07:00açúcar sugar nesse doce de cocoRivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-35876177763979737302012-05-07T22:08:00.002-07:002012-05-07T22:13:38.546-07:00Sangue quente<div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Quando eu era criança, não botava muita fé naquela coisa de que
"ninguém é velho se a alma for de espírito jovem". Achava isso uma
baita sacanagem com os velhinhos que, muitas vezes, não mantinham vigor diário pelas
diversas limitações físicas ou simplesmente gostavam de transparecer os
reflexos da idade no comportamento ranzinza.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Coisa de criança observadora e pensativa, que confabula mil histórias
com os mais variados desfechos na mente fértil. Agora percebo que o que
realmente faz o humor, estilo de vida e o que traz a felicidade de alguém está
dentro de cada um mesmo, independente da idade, história ou condições
gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Hoje, a prova viva de tudo isso pra mim, minha avó materna, Franscisca
Morales, completa 80 anos de idade. 80 anos de amor aos que a cercam, de luta
por uma vida melhor, de luta pela própria vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Esses dias, numa tarde qualquer, ela me disse: "Queria estar viva
para te ver formada na faculdade. Agora que isso aconteceu vou ficar viva para ver um netinho seu
correndo por ai". Linda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Fernando Pessoa dizia que não enxergava os bons pela pele, mas pela
pupila que brilha. Quando dizia isso, a da minha avó estava sim com um brilho questionador e
uma tonalidade inquietante, aquilo que me dá total segurança em acreditar
que tudo sempre dará certo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Minha espanholinha nata, de sangue quente, capaz de fervilhar os dedos
das mãozinhas já enrugadas, mas sempre macias e acolhedoras, assim como o olhar
e o coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Descobri o que é amor de
verdade com você. E sua companhia me faz enxergar a
vida florida e tão bonita como tem que ser. Aliás, não te chamo de mãe a toa
né? Parabéns, minha linda. Vou estar ao seu lado sempre, para o que der
e vier. Pode ser que nem tão firme, mas sempre forte, assim como você me ensinou.</span></div>Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-601403996087991282012-04-10T09:43:00.001-07:002012-04-10T09:47:16.821-07:00Viver. Vida.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">“Tinha precisado promover 32 guerras e havia precisado violar todos os pactos com a morte e se revirar feito porco na pocilga da glória, para descobrir, com quase quarenta anos de atraso, os privilégios da simplicidade.”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Essa frase, que está no livro Cem Anos de Solidão, do Gabriel García Márquez, me fez pensar muito no que a simplicidade das coisas realmente importa em nossas vidas.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Hoje, quase quatro meses depois do acidente que me deixou entre a vida e a morte, ainda me sinto fragilizada em comentar sobre o que aconteceu. Os olhos enchem de lágrimas, as mãos ficam trêmulas e a fala meio gaga. Sequer havia conseguido escrever. Até mesmo a página branca do Word me assustava, mas agora não mais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Não enxergo o que aconteceu como algo ruim, pelo contrário, me serviu pra muita coisa. Dificilmente passo por uma pessoa sem notar os olhos dela, sem perceber se tem um sorriso de alegria ou tristeza no rosto, se está de saco cheio daquele dia de trabalho ou, principalmente, se está precisando de uma ajudinha em algo simples.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Nada acontece por acaso, o risco está presente 24 horas por dia e nos restam duas escolhas quando isso acontece: enfrentar tudo que está por vir ou se entregar de vez. Hoje mesmo vi, por meio de uma fotografia, um amigo que passou por algo parecido e também luta pela sobrevivência. Aliás, já lutou. Isso me emocionou tanto e me impulsionou a enfrentar o branco da primeira página. Assim como ele enfrentou a primeira fotografia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">O que a vida nos fez passar, talvez tenha sido um resgate. Resgate de tudo o que é bom e não notávamos, resgate das pessoas que nos amavam e até mesmo do dia a dia, que andava rápido e eu ainda passava correndo, como diria o Cazuza.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Notei pessoas que me queriam bem sem pedir nada em troca, pessoas que me acompanharam e me mantiveram ali, viva pelo menos para elas, enquanto eu dormia no coma e tinha apenas 5% de chance de sobreviver. Não é a toa que meus sonhos eram tão bons, a energia positiva atravessava minha mente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Percebi que o amor é um sentimento contagiante. A vontade das pessoas em me manter ligada com o que há de superior foi feita pelo amor e pela esperança. O Amor mantém esse contato com tudo. Com a vida, com próximo e com a felicidade.<o:p></o:p></span></div>Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-83935731745547971012011-06-14T21:04:00.000-07:002011-06-14T21:04:50.436-07:00Situação limite<div class="MsoNormal">Situação limite. </div><div class="MsoNormal">É aquele tipo de coisa que acumula, acumula e acumula até a hora em que toda a meleca explode e suja até a dona Joana, que só estava atravessando a rua na hora errada e não tinha nada a ver com os problemas da jovem inquieta que mora ao lado.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Foi assim. Notei que minhas energias estavam concentradas em resolver os problemas alheios, mas nunca os meus. É verdade, elas estavam no modo automático e eu já não conseguia me impor como antes. Percebi, então, que algum botão havia quebrado.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Como todo bom brasileiro, Macunaíma fervoroso, parei para consertar quando já não tinha mais conserto. Só um novo poderia me fazer voltar às atividades.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Então resolvi parar e pensar – atitude que o botão no automático se encarregava de realizar ultimamente. Nesse tempo reparei que meu saco estava bem cheio, situação limite que ocasionou toda a bagunça da explosão.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Já havia parado com a dança para trabalhar, com o francês para dar atenção ao namorado, com as saídas noturnas para fazer frilas e com todo o restante que gostava de fazer para me basear no politicamente correto. Aquilo que é tão bonito aos olhos dos outros, mas que te atrofia por dentro. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Como o troco de todo ser manipulado é o mesmo, comigo não foi diferente. Estava cabisbaixa, emagrecendo, empalidecendo e amarelando.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ou seja, bela bosta, né? De que me adianta ter a maior janela se não estou em casa para apreciar o pôr do sol? De que me adianta ter um belo pássaro na mão se a beleza está no bater das asas?</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Foi aí que percebi que estava andando certo por linhas tortas, ou vice versa, estava parada na mesma. Larguei tudo. Tudo mesmo. Sem dó nem piedade. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Dei tchau pro meu chefe e fui pra montanha. Mandei o namorado ir (por gentileza) à merda e soltei o clichê “antes só do que mal acompanhada”. E o melhor de tudo: enchi a mão e dei um tapa bem gostoso na cara daquela sociedade sufocante, hipócrita e antiquada.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">É... Aquela roupa já não me servia mais.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O necessário pode se resumir ao afeto, à amizade, ao respiro, a um milhão de coisas. Mas a verdadeira base que precisamos na vida está na LIBERDADE.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E agora, com que roupa eu vou?</div>Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-2080208604241917622011-01-14T05:01:00.000-08:002011-01-14T05:01:12.309-08:00Aguardando o mingau...<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;">Nada como uma aventura para despertar o cérebro a alguma emoção. É como óleo para o motor da vida, que, vez ou outra, quando abastecido regularmente, não traz imprevistos indesejados.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;">Se resume ao típico conselho de avó, “Não evita o inevitável, porque <i>mais tarde vem com tudo</i>”. E ai está mais uma lição que tive de aprender sozinha e involuntariamente por não seguir a invejável sabedoria anciã.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;">Ilhada em alguns problemas, nervosismo e correria acabo esquecendo de manter a cartilha do óleo em dia e, por conta desse hábito desleixado, os motores travam hora ou outra.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;">Para falar a mais pura e simples verdade, sempre foi assim. E para tornar meu discurso ainda mais sincero, por enquanto, não enxergo mudanças em longo prazo que possam mudar essa estúpida mania. Mesmo assim, sabendo que não tenho controle ante a situação maniática, busco formas de trazer sossego para meus pensamentos, que passeiam alheios em minha cabeça há bastante tempo, e me parece que nem pertencem à mesma pessoa, mesma mente, tal o grau de distinção entre cada um.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;">Mas, enfim, pra que gastar o fôlego tentando esfriar o mingau se, cedo ou tarde, o destino tomará conta do ato? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;">Deixe os pensamentos voarem.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;">Tenha paciência. Espere o mingau esfriar por conta própria.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;">E, por fim, tente aceitar-se da maneira que é. Só assim a redenção será completa.<o:p></o:p></span></div>Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-51751089204989047272010-10-26T20:17:00.000-07:002010-10-26T21:24:42.225-07:00Mascote<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Há algumas semanas recebi um presente do meu primo que mora em Itatiba.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Ao abrir o pacote enxerguei um patuá com tudo que lhe é direito: trevo de quatro folhas, pimenta, figas, olho grego e por ai vai.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Diferente do que imaginava, o presente não foi por conta do meu aniversário, mas pelo meu novo emprego. Nas crenças de meu primo, o patuá me livrará de todas as energias ruins que me cercarem daqui em diante, esteja onde eu estiver. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Embora eu não acredite na simbologia do objeto, amei a gargantilha somente pela sinceridade de sua chegada. "Foi com muito amor que escolhi", disse o marmanjo de 38 anos, frase que valeria qualquer presente.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Contudo, o amor e esperança dele em relação à minha carreira (coitado) despertaram algumas ideias. É incrível a forma como as pessoas se ancoram em certas crenças para tornar real um sonho. Seja nas orações, promessas, objetos ou simpatias. Sentimentos que transmitam alguma garantia de que vai dar certo tem de estar presentes.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Acredito que meu primo tenha alcançado tudo o que sempre valorizou: o amor em família e estabilidade. Ele nunca foi religioso, mas sempre acreditou em sorte, em destino e em todas as coisas que despertassem algum sentimento real baseado no desejo.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Desde então notei que o verdadeiro pregador entre pessoas e crenças é a vontade. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">É a partir dela que começa qualquer tipo de realização...</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3sK0uss8CXAexWaeGipcfVNO_nbwHfNE5B6laWuLoIqFDMdr84OMuUGMVXwpmp-HNuYrXg3uUAOXWkHGzbVPqocm3ozY6sRTAU0EqNuBDvFivNMaRNlYXUJQp0NHrXkwu-RyK6OKrqiM/s1600/P271010_0045.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3sK0uss8CXAexWaeGipcfVNO_nbwHfNE5B6laWuLoIqFDMdr84OMuUGMVXwpmp-HNuYrXg3uUAOXWkHGzbVPqocm3ozY6sRTAU0EqNuBDvFivNMaRNlYXUJQp0NHrXkwu-RyK6OKrqiM/s320/P271010_0045.jpg" width="320" /></a></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Está ai meu patuá. Vou usar. Tomara que toda essa simbologia entre em atividade rotineira mesmo...</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><i>Patuá ou Talismã: Aqui se atribui virtude sobrenatural; amuleto; encanto; também se conhece pelo nome popular de mascote.</i></span></span></div>Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-7330956032804947282010-09-12T18:14:00.000-07:002010-09-12T18:22:48.554-07:00Partida de futebol<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Fiquei pensando em mil formas de postar algo sobre o dia de hoje. Percebi que ainda não encontrei a maneira correta para transformar a sensação em palavras, mas tudo bem, vou tentar.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Por conta da reportagem especial da faculdade, eu e meu grupo fomos para mais um dia de gravações. Desta vez no estádio do Pacaembu, que corre risco de extinção por uma série de fatores. Tudo bem, tudo bem. Os corinthianos podem me julgar por eu ter traído meu time do coração ao tirar a virgindade de estádios bem no jogo do Palmeiras, mas uma coisa percebi: o amor pelo futebol é tão universal, que independe de times ou torcidas organizadas. Todos estão lá pela bola rolando e os gols que estão por vir.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">A paixão é tanta que a idade é o que menos importa. Você vê crianças, adultos, adolescentes e idosos (meus preferidos). Todos unidos e cantando músicas de devoção. Acho incrível a maneira como todos se amam nessas situações. As diferenças, problemas ou qualquer sentimento negativo são esquecidos. O futebol realmente move montanhas para essas pessoas.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">A bola em jogo e o torcedor ansioso. A melhor forma de sentir ansiedade talvez seja essa, porque ao assistir o show da equipe ninguém espera o pior, e no fim o que realmente importa é estar presente e vibrar na alegria ou na tristeza.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">É verdade. É uma espécie de casamento. Aliás, nunca vi amor tão fiel. São poucas as pessoas que conheço que trocaram de time na vida - e as que fizeram pouco sabem sobre o tema - e eu realmente entendo isso como um divórcio.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Esse tipo de amor é aquele cultivado desde criança, seja pela família, pela televisão ou pelos ídolos. Uma vez plantada, essa semente cresce e cria raízes que expandem gerações. Podem notar, a maior parte das famílias torcem para um único time. Os pais fazem questão de levar os filhos aos estádios e os avôs acompanham, com direito a pipoca, churros, refrigerante, salgadinho e amendoim. (Porque criança só sabe comer lá, hoje pude notar).</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">O nosso entrevistado de hoje, Mauro Beting, lembrava o dia em que foi pela primeira vez ao estádio, nos anos 70. Era fim de expediente (ele também é jornalista e deve trabalhar pra cacete), estava cansado e mesmo assim deu alguns minutos de atenção para nós. A atenção se estendeu e o cansaço foi embora quando tocou no assunto do Pacaembu. Pude perceber que chorava por dentro só de pensar que o estádio que tanto ama pode não existir mais. Entre metáforas e bucolismo ele relembrou a trajetória que o faz um dos melhores jornalistas esportivos de hoje. É muito amor.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Agora, meu timão, vou assistir um jogo seu. Prometo.</div>Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-40188978500581777712010-09-09T20:32:00.000-07:002010-09-09T20:33:41.740-07:00Dona Flor<div class="MsoNormal">A beleza está nos olhos de quem vê. Ou pelo menos de quem sabe enxergá-la, não é verdade?</div><div class="MsoNormal">Dona Neusa andava pelas ruas do Bom Retiro sem pretensão alguma, com toda a serenidade peculiar de seus oitenta e poucos anos, muito bem vividos por sinal. Os passos lentos marcavam o chão como se fossem toques de pétalas, as quais seriam levemente rosadas se literais.</div><div class="MsoNormal">Em meio a tantas pessoas alvoroçadas pela rotina - e os loucos por sua consequência - o caminhar da senhora despertou minha atenção e a de alguns colegas em um dia de filmagens para nosso documentário acadêmico.</div><div class="MsoNormal">" Essas pessoas passam e nem te olham. Pior que isso, querem passar por cima de você, sem pedir licença alguma", se indignou.</div><div class="MsoNormal">Claro que me virei para reparar na dona de voz trêmula, e quando o fiz, notei uma pureza semelhante a da criança que ainda não teve a (in)felicidade de conhecer o mundo.</div><div class="MsoNormal">A verdade é que todas as décadas vividas por dona Neusa não lhe renderam uma explicação sensata sobre o mundo e as pessoas que nele vivem. Mesmo assim, a esperança cansada na humanidade ainda brotava no fundo de seus olhos, clareados pela idade (ou talvez pelas imagens que já viram).</div><div class="MsoNormal">A conversa se desenrolou com facilidade. É fácil se interessar pela vida de quem ama viver. Assim dá vontade de viver também.</div><div class="MsoNormal">Meu encontro com dona Neusa já faz quatro dias e eu ainda não parei de pensar em sua doçura. Havia mais confeitaria nela do que em qualquer doceria da cidade. O cabelo branco, as bochechas avermelhadas pelo rouge e o óculos de grau combinavam perfeitamente com as sacolinhas, os passinhos e o lindo dia que fazia.</div><div class="MsoNormal">Espero revê-la em breve.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">ps - A propósito, a minha vó adorou seu presente. Acho que vocês sabem muito de todas as coisas.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-49014911935844054052010-09-05T13:38:00.000-07:002010-09-05T13:38:41.962-07:00Passo a frente no grau de separaçãoA verdade é que todo mundo está <i>pouco se importando<i></i></i> com você. Com o que pensa, o que faz, aonde vai e com quem. Pouco se importam se está triste, feliz, irritado, satisfeito ou melancólico. (A não ser o seu gato, se é que você tem um).<br />
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Outro dia escutei de alguém “Se sente triste assim por quê? Te ver chorar é ruim e a culpa não foi sua, não é você que deveria chorar.”<br />
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Ok. Nenhum homem gosta de ver mulher aos prantos. Pelo menos é o que eles dizem às que querem comer, porque quando têm a chance de demonstrar qualquer porra de sentimento legal com gestos e atitudes, mesmo que simples, o que eles fazem – como profissionais – é derramar lágrimas (nossas, óbvio).<br />
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Já vi muita gente sofrer por amor. É o assunto clichê, em pauta desde mil novecentos e bolinha, desde sempre e para sempre. <i>Ninguém está imune</i>. Por isso mudei meus conceitos sobre o tema há uns cinco anos, quando <i>empedrei</i> meu coração pela primeira vez após uma puta desilusão. O problema é que é difícil, a recaída vem e a pedra cardiovascular se desfaz, entende.<br />
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Colocar o coração no bolso e deixá-lo bem longe da mente sempre foi meu forte, e quando resolvo diminuir a quase zero esse grau de separação é batata, a merda está feita e eu me fodo. <i>Nós nos fodemos</i>. E acredito que vocês homens também. Todos temos um cérebro pensante e um coração quente, a combinação perfeita para sofrer. Mas a predisposição a estragar tudo e sentirem-se bem, normalmente é só de vocês. <br />
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E no final das contas, a mulher que age de forma semelhante é a vagabunda da praça. Não pelo fato de dar pra todo mundo, mas por não se importar nem um pouco com o efeito das atitudes que toma, e isso incomoda, né? É, eu sei.<br />
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Pura bobagem. Nada que uma garrafa de <i>vodka<i></i></i> não resolva. É como dizem: só sofre por amor quem não tem dinheiro para beber.Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-40176565564596496772010-04-09T11:51:00.000-07:002010-04-09T12:12:55.817-07:00Democracia inconvenienteA democracia de um Estado pode ser muito conturbada, controvérsia e, mesmo em marés calmas, manter-se em agito.<br />
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Aliás, como podemos chamar de democrático um governo onde o voto é obrigatório e o direito de resposta não é respeitado? Claro, para ser cidadão você deve pagar seus impostos, votar, enfim, estar de acordo com todos os trâmites burocráticos da sociedade, mas, como em todo relacionamento há uma reciprocidade, o cidadão DEVERIA receber em troca um sistema de saúde de boa qualidade (SUS), educação e comida, no mínimo. Pena que não é o que acontece, pelo contrário, tanto o cidadão inadimplente, quanto o regular com suas contas estatais tem de pagar um sistema de saúde e educação independentes da pátria amada, que não cumpre seu dever. Os que não podem pagar? o resultado você pode ver no ensino público, oferecido pelo governo.<br />
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Será que esse ensino não causa vergonha aos governantes? Tanto deve ser, que professores da rede pública e estadual não podem dar depoimentos à imprensa, caso contrário, são exonerados do cargo.<br />
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Censura?<br />
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...E a democracia?Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-11818130562999949942010-02-03T10:19:00.000-08:002010-02-03T10:25:32.935-08:00Leite Derramado<i>'Com o tempo aprendi que o ciúme é um sentimento para proclamar de peito aberto, no instante mesmo de sua orgiem. Porque ao nascer, ele é realmente um sentimento cortês, deve ser logo oferecido à mulher como uma rosa. Senão, no instante seguinte ele se fecha em repolho, e dentro dele todo o mal fermenta. O ciúme é então a espécie mais introvertida das invejas, e mordendo-se todo, põe nos outros a culpa de sua feiura.'</i><br />
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- Trecho do livro Leite Derramado, de Chico Buarque.<br />
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Acho que Chico conseguiu retratar em palavras o sentimento universal que é o ciúme, além de todos os entraves que ele engloba. <br />
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Realmente, ao nascer não pode ser chamado de ruim, já que a causa de sua origem veio para o bem, o bem querer.<br />
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Não me considero uma pessoa ciumenta - talvez nunca tenha gostado o suficiente para alcançar esse sentimento - mas ao ler o livro senti vontade de me descabelar de ciúmes entre tantos outros sentimentos que ele aborda. Recomendo.Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-47635546719915722422010-02-01T10:50:00.000-08:002010-02-01T10:50:22.717-08:00Todos conectadosUma rede banda larga com conexão tão rápida quanto a de vinte mil residências em um único lugar. Pode até parecer um sonho para qualquer internauta apaixonado por tecnologia, com exceção aos que participaram da Campus Party 2010. Esses puderam desfrutar dos mais novos adventos tecnológicos à base de um clique.<br />
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O evento reuniu pessoas dos quatro cantos do País, algumas delas dispostas a acampar no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Com seus computadores de última geração, os jovens, adultos, e até mesmo quem estava a trabalho, tiveram a oportunidade de compartilhar arquivos e dados a toda velocidade, além de discutir trabalhos relacionados à web em busca de um mesmo objetivo: descobrir as tendências da tecnologia.<br />
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Segundo o diretor de tecnologia da Campus Party, Polkan Garcia, é o sistema de fibras ópticas que proporciona tal qualidade ao serviço. “Os equipamentos da Telefônica junto aos de UTP – usados para criação de redes baseadas em fios – são instalados dentro de cada torre do recinto. São quase 16 quilômetros de fibras ópticas em cada uma delas que levam a conexão aos switches com velocidade de dez gigas”. <br />
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Entusiasmado, Polkan explica que cada mesa possui duas fibras ópticas, o que é capaz de conectar 70 pessoas simultaneamente de forma segura, já que há uma monitoração de tráfego malicioso por um aparelhamento detector de problemas em qualquer local do Centro. “Controlamos tudo o que entra e o que sai da rede”, continua o diretor.<br />
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Depois de conectados, os próprios campuseiros utilizam a rede para instalar programas que dão oportunidade de compartilhamento de dados e arquivos. Assim os jogos, filmes e diversos tipos de trabalhos são dispostos em pastas que todos têm acesso. “O que temos aqui é um incentivo ao aprendizado e conhecimento”, afirma Leandro Ferreira, instrutor de informática e frequentador da Campus Party há três anos.<br />
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Conhecimento <br />
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Em sua terceira edição, a Campus Party não se contenta em agradar apenas aos que gostam de compartilhamento, downloads e jogos. Durante os sete dias de duração há palestras, workshops e demonstrações reais de conteúdo da internet.<br />
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Os usuários criam espaço para debater os melhores meios para o próprio trabalho, como a palestra sobre blogs, ou a de redes sociais e mobile marketing. “Acredito que quem aproveita o evento a fundo é aquela pessoa que, além de baixar jogos e dados, tenta participar das palestras, compartilha o que aprendeu e repassa para todos quando o evento chegar ao fim. Este é o intuito da Campus Party”, conta Brunno Constante, moderador da palestra sobre o fim do Mp3.<br />
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Dessa forma, a estrutura é oferecida pelos organizadores, mas o desenrolar do evento fica a critério dos campuseiros. O sucesso pode ser definido somente depois dos sete dias de Campus Party. As principais tendências, ferramentas e dicas de uso são lançadas, o que perdura ou não depende da divulgação do público.Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-29646282436668612402010-01-28T10:04:00.000-08:002010-01-28T10:54:51.487-08:00Milhões de comparaçõesPosso não ter uma idade avançada, mas creio que já vivi muitas coisas que outros nesta condição não puderam desfrutar. Certo, dê nome aos bois, Rivka (e foco para a escrita). Falo sobre o foco porque ouço essa frase com frequência rotineira, tanto para mim quanto para os outros colegas de trabalho. Whatever. Voltemos ao assunto.<br /><br />Exemplos?<br /><br />Entre as esquinas femininas de São Paulo cruza-se a Augusta, que saudade! como diria Tom Zé.<br />Descendo a vaidosa e remendada rua com a finalidade de fumar meu cigarro em paz e na chuva, eu a encontro: Sabrina Milhões.<br />Tão vaidosa quanto a própria rua, Sabrina, de vinte e poucos anos, não poderia encontrar peculiaridade em outro local senão lá.<br />Alta, da mesma forma que a rua é comprida, magra, da mesma maneira que a rua é estreita e um pouco remendada, se comparada aos buracos.<br />Me pede um cigarro, o acende pulando. Nunca entendi essa mania de garotas de programa. Ou dão pulinhos, ou mexem nos cabelos, ou levantam os seios...Enfim. A conversa começou a se desenrolar.<br />Pergunta para quebrar o silêncio desconfortável. 'Está começando?' 'Eu tô gata!', responde palpitando o decote.<br />'Vou ficar até as seis da manhã hoje, gata. Não tô muito afim hoje não. Tô desanimadinha, sabe'.<br /><br />Sei?<br /><br />Sabrina Milhões. Milhões de palavras, gestos e efusividade em diversos sentidos. Com isso ela prendeu minha atenção e despertou meu interesse sobre alguns fatos de sua profissão, que tão (des)reconhecida como a minha, há muito em comum.<br /><br />Noites mal dormidas, muito cigarro, muito café e falta de paciência (falando em falta, notei que a de dinheiro é só na minha, nunca na dela).<br />Liguei os pontos na minha cabeça e comparei seus clientes com o meu editor-chefe enquanto ela contava 'o que eles gostam, quando eles brigam ou quando ficam insatisfeitos.' Pf.<br /><br />A comparação foi além quando começou a me falar de suas amigas. 'Conheci muita gente que mantenho contato até hoje...'<br /><br />'Fudeu', pensei.<br /><br />E, por fim, me assustei ao ouvir palavras roucas: 'Mas o que eu ainda quero fazer na minha vida é a faculdade de jornalismo. Sou apaixonada por jornalismo e quero ser repórter.'<br /><br />Meu Deus, dou risada ou choro?Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-452986559406496167.post-45465698518256441182009-09-10T18:15:00.000-07:002009-09-10T18:19:06.039-07:00Não pelo todo<span style="color:#663300;">Vai, meiguinha. Vai conhecer sua vida, vai.</span><br /><span style="color:#663300;"></span><br /><span style="color:#663300;">Vai com o braço torto e a cabeça oca tropeçando em suas risadas no caminho. Mas vê se aprende a parar de fingir também, isso é um conselho...</span><br /><span style="color:#663300;"></span><br /><span style="color:#663300;">Tabom, tabom. Se conselho fosse bom se vendia, não se dava. Por ser seu inconsciente te dou essa colher de chá e uma chance de olhar pra frente.</span><br /><span style="color:#663300;"></span><br /><span style="color:#663300;">Vai assim, toda tinindo, trincando. Levanta agitando, faz da tarde um proveito e da noite uma loucura, mas te deixa um tempo pra pensar, porque assim meu trabalho fica dobrado. Se for desse jeito, eu tenho que desaguar palavras que você não absorve e esquece o uso.</span><br /><span style="color:#663300;"></span><br /><span style="color:#663300;">Tadinha... já esqueceu o uso de tanta coisa, né? inclusive o meu! que fico aqui guardado no porão da sua cabeça.</span><br /><span style="color:#663300;"></span><br /><span style="color:#663300;">Eu ando jogado às traças. Tô barbudo e cheirando mal. </span><br /><span style="color:#663300;"></span><br /><span style="color:#663300;">Que desacato com o seu inconsciente, mocinha! Deus te deu essa maravilha pra ajudar, mas você só consegue fazer confusão. Ao invés de me usar como uma flor de pétalas abertas, me tranca enraizado sob a terra, regada à delírio.</span><br /><span style="color:#663300;"></span><br /><span style="color:#663300;">Que pena...</span><br /><span style="color:#663300;"></span><br /><span style="color:#663300;">...Eu poderia te falar tanta coisa.</span>Rivka Lopeshttp://www.blogger.com/profile/14162876344309398389noreply@blogger.com0